Seja bem-vindo(a) - 26 de dezembro de 2024

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Bruna Franco

Em agosto de 2024, minha mãe uma senhora com 71 anos, mas super independente, de um dia pra noite perdeu todos os seu movimentos, foram dias de muito muito choro nas nossas vidas. Minha mãe é nosso alicerce e ver ela naquela situação foi doloroso pra mim e mais doloroso porque foram 5 dias de idas e voltas ao hospital pois nada constava, nada em nenhum exame mostrava o motivo dela perder os movimentos tão rápido e ir se agravando cada vez mais. Minha mãe é uma mulher de muita fé e muito querida por todos e foram muitas muitas orações por ela. No dia 23 de agosto conseguimos a internação dela. Ela não tinha mas veia, o sangue estava sumindo, e nosso desespero alimentado com medo de perder minha mãe. Colocaram o acesso no pescoço dela que foi a única veia que encontraram. Ela usou fralda pois não conseguia se movimentar, foram noites e dias de muitas lágrimas, até que com o exame da medula descobriram o que ela tinha (síndrome de Guillain-Barré) uma doença que paralisa todos os movimentos do corpo. Começamos o tratamento com o soro, 6 frascos um atrás do outro por 5 dias sem parar. A mãe estava muito nervosa, pedia muitas vezes para morrer. E eu pedindo pra Deus e várias pessoas pedindo pela recuperação dela. Nessa semana que ela estava desanimada da vida, estava acontecendo a Semana do Coração Inquieto na Paróquia, e assistimos a transmissão da missa na quarta-feira, onde o padre falava: Qual o tamanho da sua fé? É grande ou pequena? As vezes Deus nos coloca em provações pra testar a nossa fé. Sentimos que o padre havia falado com ela, foi a noite que ela conseguiu dormir tranquila. No dia seguinte, vim pra casa e recebo o vídeo da minha cunhada, com a minha mãe em pé dando alguns passos. Fiquei sem acreditar, porque de acordo com o neurologista demoraria em torno de 3 meses para voltar a caminhar e teria que fazer muita fisioterapia, e por conta da idade dela, não ficaria 100%.  Em menos de 10 dias ela veio embora caminhando para honra e glória de Deus. E 3 meses depois,  no IV Cerco de Jericó, participei todos os dias presencialmente para agradecer a Deus, porque minha mãe está 100%, porque o nosso Deus, é o Deus do impossível. Obrigada Deus, obrigada a cada um que orou pela minha mãe.